27 setembro, 2013

#diretodosoundcloud: Nectar do Groove


Som espetacular achado no SoundCloud.
Direto de João Pessoa na Paraíba.
Afro Jazz de alta patente!

Em breve trago mais info.

Face do fera: https://www.facebook.com/Nectardogroove

25 setembro, 2013

Gilberto Gil - Expresso 2222 - 1972


Faixas:

"Pipoca Moderna" (Caetano Veloso / Sebastião Biano) 
"Back in Bahia" (Gilberto Gil)
"O Canto da Ema" (João do Valle / Aires Viana / Alventino Cavalcanti)
"Chiclete com Banana" (Almira Castilho/Gordurinha)
"Ele e Eu" (Gilberto Gil)
"Sai do Sereno" (Onildo Almeida)
"Expresso 2222" (Gilberto Gil)
"O Sonho Acabou" (Gilberto Gil)
"Oriente" (Gilberto Gil)
"Cada Macaco no seu Galho" (Riachão)
"Vamos Passear no Astral" (Gilberto Gil)
"Está na Cara, Está na Cura" (Gilberto Gil)

Rodrigo Morcego - Café Preto, Jornal Velho (2013)



24 setembro, 2013

Zé do Brasa Apresenta: Giancarlo Borba

Salve, meu povo!

Vai rolar por aqui uma série de entrevistas com artistas que estão em seu disco de estreia.

O primeiro dessa série é Giancarlo Borba, artesão, cantador, arteducador popular e autor do disco "Milongador".

Mande sugestões: somdobrasa@gmail.com



Milongador é um álbum que me surgiu por acaso. Fui atraído pelo nome e pela curiosidade de ouvir uma Milonga, mesmo sem saber o que é.

Descobri que Milonga é um estilo musical latino com manifestações pelo Sul do Brasa, uma das poucas portas abertas para a cultura latino americana.

Depois de ouvir bastante e estar em constante descoberta do álbum, resolvi procurar o músico Giancarlo Borba para trocar umas ideias.


Encontrei uma pessoa muito disponível, que falou um pouco do disco, da sua concepção ao resultado final e outros assuntos, que tornam o disco ainda mais sincero e íntimo.

Segue nosso papo:


ZÉ DO BRASA: O Milongador é um disco que passa uma sinceridade tremenda, que ao mesmo tempo que o disco retrata a figura regional e simples do povo gaúcho, ele permite uma leitura global sobre inúmeros povos que vivem essa mesma realidade. Quero saber qual sua relação com a terra e como foi sua relação com Osmar Hences, autor das letras do disco?


GIANCARLO BORBA: Nasci e cresci no interior do RS na fronteira com o Uruguay, vivi a maior parte de minha infância num lugar chamado "Vila Basílio" no município de Herval, morando numa Velha Estação de Trem emprestada a meu pai que era funcionário público. 
Conheci o professor Osmar depois de ter voltado morar na cidade e já no ensino médio onde fui seu aluno de filosofia e história. Como em todo lugar pequeno, sabemos que sempre as pessoas que pensam um pouco diferente das massas acabam se atraindo, e não foi diferente em nosso caso. Conheci muita musica e literatura através dele que não era de lá e estava vindo recém formado de Pelotas.
O Osmar não era um poeta ou letrista, começamos a trabalhar isso juntos.Ele, filho de Mãe Índia era de famílias dos primeiros assentamentos do MST no RS, da localidade de Ulha Negra e tinha uma ligação muito grande com o movimento.Sem contar que bem neste período que começávamos esse trabalho começou uma grande movimentação de desapropriações e assentamentos em Herval.
Poucos anos depois fui estudar música em Pelotas na UFPel, onde militei junto ao movimento estudantil, sempre apoiando os outros movimentos sociais, inclusive participando de Ocupação com o MST.


Como você vê a aproximação do Brasil às culturas e ritmos latino americanos? Qual sua relação musical com nossos "hermanos"? 

Bom, como já fali anteriormente nasci na fronteira com o Uruguay. É muito comum la naquela região as pessoas falarem em "Portunhol" no dia a dia, e é consequentemente é muito forte e também comum essas influências da música pois ali pegam muitas rádios do País vizinho (mais que brasileiras). 
No Milongador da pra ver claramente estas influências rítmicas como por exemplo em "Lavrador" que tem uma levada de "Zamba", em "Do que cabe na palma da mão" que é uma chamarrita mas com arranjos de referência na "Murga e Candombe".
É uma pena que esta ligação ainda não tenha atingido com força o resto do Brasil com está presente aqui no RS, pois a cultura latinoamericana é muito bonita e rica.


Como foi gravar, produzir e está sendo distribuir o disco?

Levamos vários anos pra conseguir fazer este registro, por vários motivos: financeiros primeiramente, depois com a morte do Osmar o trabalho ficou parado por vários anos...até que em 2012 retomamos  com foco e organização e  com grande apoio de amigos que fizeram com que fosse possível a realização.
Milongador foi gravado em um estúdio caseiro, num clima de parceria muito positivo com Tiago Andrioli que além de ter tocado alguns instrumentos e feito alguns arranjos, foi o responsável técnico pela gravação, mixagem e masterização do disco, tudo feito com muita dedicação, carinho e cuidado, pra conseguíssemos atingir o nível técnico que atingimos, mostrando que com pouco investimento mas com estudo e dedicação é possível se produzir material de qualidade técnica bem alta.
Este disco é muito íntimo em toda sua construção e concepção, desde o começo das composições em parceria com Osmar, até a gravação e arranjos onde  toco 90% dos instrumentos com arranjos meus, construção de parte gráfica que também é 100% minha.
Essa foi minha primeira experiência como produtor musical, artístico, gráfico, executivo...Foi muito trabalhoso e ainda sendo, pois tenho que administrar  as vendas, divulgação, agendas... 


A internet trouxe muitas possibilidades para a circulação das artes, mas a grande mídia ainda é concentrada na região sudeste. Como é a troca cultural entre o Sul e outros estados do Brasil?

Bom, hoje só é possível se atingir um público maior graças a internet. O Milongador nasceu com a intenção de ser um disco livre, de acesso a todos. Ele está fechando em poucos meses uma média de 10 mil acessos e 5mil dowloads em nossas páginas agora em setembro, recentemente recebeu 3 indicações no I Premio Brasil Sul de Musica em Pelotas, entre eles o de Disco Revelação, isso tudo pela divulgação na rede.Esses números podem parecer pequenos perto de artistas "renomados" que tem trabalhos na rede, porém pra um totalmente independente é um número bem grande, sem contar que isto em nada atrapalha a venda de CDs que já está esgotando a primeira tiragem.
Ao contrário do que se pensa, a cultura popular, os cantadores populares principalmente não estão mais tão ligados ao sudeste não. Hoje pra quem faz musica deste tipo os espaços na região sudeste são bem restritos.


É possível ter um reconhecimento nacional sem ter que se radicar no Rio de Janeiro ou São Paulo? Qual é a realidade do artista do no interior do Rio Grande do Sul?

Tenho uma certa diferença com o pensamento em relação a este "reconhecimento". Não faço música pensando exatamente nele, minha música é um trabalho que vai além de simplesmente música e busca por "sucesso". Busco um mundo melhor, mais justo e a música e as artes são a linguagem que nos possibilitam seguir nessa busca. Mas penso que podemos sim ser universais vivendo onde for , basta que tenhamos os pés firmes em nosso chão, sem deixar com que o "bairrismo" nos prejudique. Como dizia Tostói: "Se queres ser universal, começa por pintar a tua aldeia." 


Você faz parte de algum coletivo, rede, associação ou organização cultural? Qual sua visão da tão falada rede Fora do Eixo?

Além de músico sou arteducador popular e hoje faço parte da ABRA- Rede Brasileira de Arteducadores, além do Projeto Arte Na Rua Da Vila que é um projeto local com artistas e educadores aqui de Terra de Areia onde moro e hoje estou fazndo parte do Projeto de Circulção de Cantadores "Dandô" idealizado por Katya Teixeira de SP que visa a integração e circulação e formação de público de artistas do Brasil todo através dessa rede independente, sem dinheiro público, editais...
Quanto a Rede FDE, cheguei a ter uma página no TNB, mas nunca toquei através da rede. Vejo este movimento como muito importante pro Brasil, já que os governos deixam muito a desejar nesta área.  Conheço muitas pessoas envolvidas que de fato tem boas intenções, do mesmo jeito que tenho visto muitos oportunistas, como estes que vivem na mídia ultimamente.Como em todos seguimentos Partidários, Religiosos...tem gente do bem e gente do mau, o que não dá pra aceitar e  o foi o que fez com que me retirasse da rede, é que estas pessoas, muitas que nem conhecimento histórico/cultural possuem, venham se colocar como porta-vozes da cultura e se consideram inovadores ao desvalorizar totalmente os "artistas" quando se posicionam contra por exemplo o direito autoral. Eu também vejo que o artista não é nenhum "Deus" e que tenha que viver como se fosse de outro planeta com se vê muitos por ai, porém a música pra muitos é uma forma de sobrevivência, um trabalho. E quando se começa a desvalorizar isso, acaba-se desvalorizando todo um seguimento. Por trás das "grandes mídias", "Gravadoras" existe uma classe de compositores que vivem com uma merreca que recebem com direito autoral, que ganha dinheiro são as agências, gravadoras, artistas renomados...agora compositor  são muito poucos, a maioria vive "remando contra a maré" e o FDE se apresenta querendo o fim do direito autoral, sem enxergar este outro lado da moeda.
Agora o movimento é válido sim, e com certeza vai errar muito mas também acertar em várias ocasiões, porém eu não  faço parte dele e  discordo de vários pontos quando se trata de Politicas Culturais, pois o que o movimento faz é "Mercado" e não "Cultura", muito menos  "Cultura Popular". Ainda vejo que a Mídia Ninja hoje é a forma mais coerente e importante que vem se apresentando, apesar de mostrarem só um lado, pelo menos mostram o lado dos menos favorecidos e com isso fazendo com que muitas injustiças que ficavam escondidas antes agora venham a tona.


Como você vê a função do artista dentro da sociedade nesse período de tanta efervescência política?

Eu vejo este ponto com preocupação, pois mesmo com toda este efervescência, muito poucos "dão a cara a tapa" e se posicionam.
A grande maioria não se manifesta e não usa a influência que poderia ter em apoio ás mudanças necessárias para um Brasil e um mundo melhor. Agora durante os protestos se viu vários "oportunistas" que sempre colaboraram pro "mercadão" e grandes gravadoras, fazendo e lançando músicas em apoio aos manifestos.
Mas temos esperança e mesmo que o número não seja muito grande temos vários e vários que lutam no dia a dia, com sua arte, com sua música sem procurar fama, sem se aproveitar das ocasiões...e como dizia Brecht: "Há homens que lutam um dia, e são bons; há homens que lutam por um ano, e são melhores; há homens que lutam por vários anos, e são muito bons; há outros que lutam durante toda a vida, esses são imprescindíveis."



ABAIXE: Giancarlo Borba - Milongador (2013)
http://goo.gl/EfYXYK



13 setembro, 2013

E.P. Autoramas e BNegão - Auto Boogie (2013)


Arrigo Barnabé - Tubarões Voadores (1984)


01 - Tubarões voadores (Luiz Gê-Arrigo Barnabé)
02 - Crotalus terrificus (Arrigo Barnabé-Paulinho da Viola)
03 - Mística (Roberto Riberti-Arrigo Barnabé)
04 - Neide Manicure, pedicure (Paulo Barnabé-Arrigo Barnabé-Bozo Barretti) [Mus. Inc. "Moonlight serenade" (G. Miller-M. Parish)]
05 - Canção do astronauta perdido (Arrigo Barnabé)
06 - Kid Supérfluo, o consumidor implacável (Ricardo Porto - Arrigo Barnabé)
07 - Papai não gostou (Bozo Barretti - Arrigo Barnabé)
08 - Lenda (Roberto Riberti-Hermelino Neder-Arrigo Barnabé-Eduardo Gudin)
09 - A Europa curvou-se ante o Brasil (Bozo Barretti - Carlos Rennó - Arrigo Barnabé)
10 - Mirante (Carlos Rennó - Arrigo Barnabé)

11 setembro, 2013

[CINEBRASA] Futuro do Preterito - Tropicalismo Now (2012)


Este documentário traz um olhar direcionado para um dos movimentos culturais mais efervescentes da história do Brasil, a Tropicália. O filme reúne entrevistas , intervenções artísticas, esquetes e imagens do show de Andre Abujamra, criando uma ligação entre os eventos ocorridos no final da década de 1960 e os dias atuais.

Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now! (Futuro do Pretérito: Tropicalismo Now!, 2012 / Brasil)
Direção: Ninho Moraes e Francisco Cesar Filho
Roteiro: Ninho Moraes
Com: Alice Braga, Gero Camilo, Carlos Meceni, Helena Albergaria, Luis Caldas. 
Duração: 76 min.

10 setembro, 2013

[CINEBRASA] Jorge Mautner - O Filho do Holocausto (2012)


O documentário O Filho do Holocausto traz à luz a vida e obra de Jorge Mautner. Filho de refugiados europeus (um judeu austríaco e uma católica iugoslava), ele aprendeu apenas três acordes e realizou uma importante obra, que transcendeu o campo musical e foi reverenciada por importantes nomes da cultura nacional, como Gilberto Gil e Caetano Veloso.

Gênero: Documentário
Direção: Heitor D’Alincourt, Pedro Bial
Roteiro: Heitor D'Alincourt, Pedro Bial
Produção: Canal Brasil
Fotografia: Gustavo Habda
Trilha Sonora: Jorge Mautner
Duração: 93 min.
Ano: 2012

Mundo Livre Vs Nação Zumbi [Para ouvir online]


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Track List:

A Cidade (Mundo Livre S.A.)
A Praieira (Mundo Livre S.A.)
Etnia (Mundo Livre S.A.)
Meu Maracatu Pesa Uma Tonelada (Mundo Livre S.A.)
No Olimpo (Mundo Livre S.A.)
Rios, Pontes e Overdrives (Mundo Livre S.A.)
Samba Makossa (Mundo Livre S.A.)
Livre Iniciativa (Nação Zumbi)
Musa da Ilha Grande (Nação Zumbi)
Bolo de Ameixa (Nação Zumbi)
Girando em Torno do Sol (Nação Zumbi)
Pastilhas Coloridas (Nação Zumbi)
Seu Suor é o Melhor de Você (Nação Zumbi)
O Velho James Browse Já Dizia (Nação Zumbi)

Garotas Suecas - Feras Míticas (2013)